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Mandato de busca e apreensão pe realizado contra agente administrativo do Para em Fortaleza

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Em Fortaleza, o GAECO/CE e o Departamento Técnico Operacional (DTO), da Polícia Civil, deram apoio ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um agente público da cidade paraense.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Ministério Público do Ceará, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), participou, na última terça-feira (05), da Operação Hades, deflagrada pelo Ministério Público do Pará (MPPA) para apurar a suspeita de crimes contra a administração pública ocorridos na gestão do município de Ananindeua, no Pará. Em Fortaleza, o GAECO/CE e o Departamento Técnico Operacional (DTO), da Polícia Civil, deram apoio ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um agente público da cidade paraense.


A investigação do MPPA apura indícios de fraudes em processos licitatórios, corrupção ativa e passiva, além de crimes de lavagem de dinheiro supostamente praticados por agentes públicos e empresários com atuação no município de Ananindeua. A suspeita é de que empresas contratadas pela Prefeitura estariam realizando pagamentos indiretos de bens em nome do gestor municipal, incluindo uma fazenda localizada em Tomé-Açu, no Pará, avaliada em aproximadamente R$16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais), além de veículos de luxo e um apartamento em Fortaleza.


Além da capital cearense, a ação cumpriu simultaneamente mandados de busca e apreensão em endereços localizados em cidades da Região Metropolitana de Belém e do interior paraense, com a imposição de medidas cautelares diversas da prisão. Durante as diligências, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, celulares e diversos bens de alto valor. Entre os itens confiscados estão relógios de luxo, avaliados em conjunto em mais de R$3.000.000,00 (três milhões de reais). A apuração prossegue com a análise das provas e a oitiva dos envolvidos, para que o Ministério Público do Pará possa concluir o relatório final e, conforme o caso, apresentar denúncia formal ao Poder Judiciário.


Todos os mandados foram deferidos pelo Tribunal de Justiça do Pará. A operação foi deflagrada pelo Centro Integrado de Investigação do MP do Pará (CI/MPPA), por delegação da Procuradoria Geral de Justiça, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI).

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