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Especialistas relatam sobre a bipolaridade

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    dialogoce
  • 8 de abr.
  • 2 min de leitura

A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 0,53% da população global viva com o Transtorno Bipolar, o que representa aproximadamente 40 milhões de indivíduos.

Foto: Reprodução
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 0,53% da população global viva com o Transtorno Bipolar, o que representa aproximadamente 40 milhões de indivíduos. O alto número reforça a importância do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento adequado.


A Dra. Daniela Costa Lobo e Silva, médica psiquiatra e docente do Instituto de Educação Médica (IDOMED) explica que o transtorno é uma condição de saúde mental de causas biológicas, neuroquímicas e psicossociais caracterizada por oscilações de humor, que variam entre episódios depressivos e episódios de euforia.


A especialista explica que o transtorno bipolar pode impactar significativamente a vida dos pacientes e de seus familiares, tornando essencial o diagnóstico precoce e o tratamento adequado continuado. Para ela, reconhecer os sinais da doença é o primeiro passo para buscar ajuda especializada e iniciar um tratamento adequado.


“Os principais indícios do transtorno bipolar incluem períodos de energia excessiva, impulsividade, insônia e otimismo exagerado, seguidos por fases de tristeza profunda, desesperança e fadiga extrema. Muitas vezes, esses sintomas são confundidos com oscilações normais de humor, atrasando o diagnóstico e dificultando o tratamento adequado”, explica.


O transtorno bipolar pode ser identificado em qualquer idade, mas costuma ser diagnosticado com mais frequência entre os 15 e 30 anos. “Ao perceber variações bruscas de humor que trazem prejuízos funcionais, é essencial procurar um psiquiatra. O tratamento adequado pode envolver o uso de estabilizadores de humor, psicoterapia e ajustes no estilo de vida, proporcionando maior qualidade de vida ao paciente”, ressalta.


Além do suporte médico, o acompanhamento psicológico desempenha um papel importante no controle da doença. Fabrício Otoboni, docente de Psicologia da Wyden, reforça a importância da psicoterapia para o bem-estar dos pacientes.


“A psicoterapia auxilia na identificação dos gatilhos emocionais e no desenvolvimento de estratégias para lidar com os sintomas. O suporte psicológico também contribui para a adesão ao tratamento psiquiátrico, ajudando o paciente a compreender sua condição e a reduzir o impacto das crises na vida pessoal e profissional”, afirma. A conscientização sobre o transtorno bipolar e a busca por informação são fundamentais para combater o estigma e garantir que mais pessoas tenham acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado.


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