Especialista explica a importância de um serviço multiprofissional para o tratamento da endometriose
- dialogoce
- 10 de jan.
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Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo.

No Brasil, cerca de 8 milhões de mulheres convivem com a endometriose, uma condição de dor incapacitante que ocorre quando o tecido endometrial cresce fora do útero, gerando inflamações e sangramentos internos. De acordo com o Dr. Leonardo Bezerra, professor de ginecologia da UFC e médico especialista em endometriose, embora a condição seja tradicionalmente tratada com intervenções ginecológicas, como medicamentos e cirurgias, há um crescente reconhecimento da importância de uma abordagem multidisciplinar. Ele defende que a colaboração entre ginecologistas, nutricionistas e psicólogos é essencial para melhorar a qualidade de vida das pacientes.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo.
O Dr. Leonardo Bezerra explica que, além do acompanhamento médico tradicional, a nutrição tem um papel crucial na gestão da endometriose. Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, antioxidantes e fibras são fundamentais para reduzir as queixas associadas à digestão e evitar agravamento da dor e importantes no controle dos sintomas como distensão, indigestão, etc. Já a psicologia, segundo o especialista, oferece o suporte Psico emocional necessário, auxiliando as mulheres a lidarem com os impactos psicológicos da doença, como ansiedade e depressão, e promovendo estratégias para o enfrentamento da dor crônica e do estresse.
Para o Dr. Leonardo, a abordagem integrada entre diferentes profissionais é a chave para um tratamento mais eficaz e completo da endometriose. Ele acredita que, ao combinar cuidados médicos, nutricionais e psicológicos, é possível proporcionar um alívio significativo dos sintomas e uma melhora duradoura na qualidade de vida das pacientes, com foco no bem-estar físico e emocional.
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