Número de negativados reduz no mês de julho no Ceará
- dialogoce
- há 3 dias
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Além da redução de 2,1% no número de negativados em julho, o estado também se manteve levemente abaixo da média nacional, que registrou 8,0%, no mesmo mês.

Depois de três meses consecutivos de alta, o percentual de negativados no Ceará registrou uma leve desaceleração no mês de julho (7,8%), em relação ao mês anterior, junho, que registrou 9,9%. Além da redução de 2,1% no número de negativados em julho, o estado também se manteve levemente abaixo da média nacional, que registrou 8,0%, no mesmo mês. Os dados são do Indicador de Inadimplência de Pessoas Físicas, divulgados pelo SPC Brasil, por meio da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE).
Já em relação ao valor médio devido por cada consumidor negativado, o indicador revela ainda que, considerando a soma de todas as suas dívidas, também subiu. Na comparação com o dado de julho de 2024, observou-se um crescimento de 6,4% no valor médio devido por negativado, que chegou a R$ 4.436.
Segundo o presidente da FCDL-CE, Freitas Cordeiro, os dados revelam a necessidade de atenção diante do avanço da inadimplência, especialmente no segmento das famílias. “Isso reforça a importância de políticas de educação financeira e gestão responsável", comenta.
No primeiro semestre de 2025, o comércio varejista do Ceará registrou um crescimento de 3,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, superando a média nacional, que foi de 1,8%. O varejo ampliado teve uma alta de 4,9%. Embora as taxas de crescimento tenham sido maiores em 2024, o Ceará apresentou uma desaceleração menos acentuada do que a média nacional. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados mostram que nove das 11 atividades comerciais segmentadas pelo IBGE registraram alta no Ceará. Os segmentos que mais cresceram foram "Materiais para construção" (10,9%) e "Artigos médicos e farmacêuticos" (9,5%). Seis segmentos registraram alta acima de 5,0%, incluindo "Tecidos, vestuário e calçados" (7,7%). Já o segmento de Hipermercados e Supermercados registrou estabilidade, com variação de 0,4%.
A economia brasileira enfrenta um momento de incerteza, com impactos ainda desconhecidos do tarifaço e desafios internos e externos a serem superados. Nesse contexto, é fundamental analisar os dados e tendências atuais para entender o que esperar para a segunda metade do ano, conforme destaca Freitas Cordeiro, presidente da FCDL-CE.
"Os dados de inflação divulgados recentemente pelo IBGE mostram uma desaceleração do ritmo de crescimento dos preços no estado e no país. Se mantida essa tendência, abre-se caminho para um novo ciclo de recuo dos juros, o que poderia melhorar o ambiente para o comércio."
Sobre o Radar do Varejo
O Radar do Varejo Cearense é uma publicação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará que reúne os principais dados da economia estadual. A ideia, conforme explica Freitas Cordeiro, é reunir e analisar indicadores relevantes para que empresários do setor varejista possam balizar suas ações embasadas em fontes dignas de credibilidade. Para conferir esta edição, é só acessar o site: fcdlce.org.br.
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