Automedicação pode ser prejudicial a saúde
- dialogoce
- 15 de jul.
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Dados do Ministério da Saúde mostram que o SUS fez 109 mil atendimentos para tratar enxaqueca entre janeiro e abril.

O Sistema Único de Saúde detectou uma possível consequência de um hábito muito perigoso dos brasileiros: a automedicação. Dados do Ministério da Saúde mostram que o SUS fez 109 mil atendimentos para tratar enxaqueca entre janeiro e abril. Em 2024, no mesmo período, foram menos de 70 mil. O ano de 2024 terminou com 258 mil atendimentos. Dez anos antes, em 2014, foram 40 mil.
O Médico Neurocirurgião, Saulo Teixeira, fala que o uso de automedicação pode causar cefalélia por analgesicos. “nas dores de cabeça, ainda mais do que nas dores em outras partes do corpo, a automedicação representa um risco. Primeiro porque o uso crônico de medicações para dor de cabeça pode dar origem a um tipo de dor chamado de cefaléia por abuso de analgésicos, que, aliás, é bem difícil de ser tratado. Exige o uso concomitante de várias medicações e muita dedicação do médico assistente e principalmente do paciente. A cefaleia por abuso de analgésico em geral está relacionada às posições a mais de 15 dias contínuos do uso de medicação e muitas vezes por meses seguidos.”
Os médicos dizem que, se uma pessoa tiver dores de cabeça três vezes ou mais no mês, ela precisa procurar atendimento. E alertam: tomar remédios por conta, com muita frequência, pode piorar as dores e dificultar o tratamento correto. Um estudo da Organização Mundial da Saúde aponta que até 5% da população tem dor de cabeça medicamentosa por causa do uso excessivo de remédios.
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